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Nas entrelinhas

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             Eu rabisco nesse pedaço de papel procurando organizar minhas palavras e dar direção ao fluxo de pensamentos que jorram como enxurrada dentro de mim. Faço cada fonema virar som de musica e na valsa do meu andar, deslizo os pés onde um dia já cai, onde um dia eu fui e (quase) não voltei. Se ainda sinto que a rota é errada e que estou pegando novamente a contra-mao, eu não sei, ou talvez saiba. E no descompasso do meu coração, continuo a valsar, ora vezes sozinha, ora vezes contigo, a minha companhia mais sublime e fantasmagórica que ronda minha memórias e se esconde nas minhas entrelinhas. A ti que ainda não conheço, ou não reconheço, dedico meus versos de amor que, mesmo que ainda escassos e mal formulados, só, e apenas, se destinam a ti, como um rumo sem volta. Hoje tenho uma overdose de sentimentos os quais ainda insistem em sair pela tinta da caneta e mostrar ao mundo que essa que vos escreve ainda esta aqui, sentada nesse banco, saturada de sentimentos que não são apenas meus, são teus também. Não sou metade amor, sou inteira deles.

Larisse Felix




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